Diogo Marques é membro integrado do ILCML, Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, e investigador no CODA − Centre for Digital Culture and Innovation (FLUP) – unidade funcional na qual desenvolve as suas atividades de investigação-experimentação-criação no campo das Humanidades Digitais.
Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses (2001-2004; Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), com pós-graduação em Criações Literárias Contemporâneas (2007-2009, Universidade de Évora), em 2018 doutorou-se em Materialidades da Literatura, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Aprovado com louvor e distinção por unanimidade, a sua tese centra-se na análise de interfaces hápticas enquanto elementos expressivos em literatura computacional.
Foi investigador de pós-doutoramento no IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (NOVAFCSH), no âmbito do projeto VAST: values across space & time (2020-21) e Bolseiro de Investigação na Fundação Fernando Pessoa, Porto (2018-2020). Coorganizou volume de ensaios Investigação-Experimentação-Criação: em Arte-Ciência-Tecnologia (Porto: Edições FFP; 2020).
Autor, curador e tradutor de (Ciber)literatura experimental e membro cofundador de d1g1t0 indivíduo_colectivo, defende a continuidade de uma tradição experimentalista, nomeadamente por meio de processos de releitura e retextualização dessa mesma herança artístico-literária. Neste aspeto, salienta-se, ainda, elevado interesse na investigação em torno do potencial pedagógico da Ciberliteratura, em particular, na exploração de tensões dialéticas entre tradição e inovação (caso do CiberBarroco), que a criação literária assistida por computador potencia e renova, por exemplo, ao nível da conjugação da criatividade computacional com uma abordagem capaz de promover a revitalização do património imaterial.
É membro do MATLIT LAB, Laboratório de Humanidades da Universidade de Coimbra; da Artech-Int – International Association of Computational Art; da ELO – Electronic Literature Organization; e da APEAA – Associação Portuguesa de Estudos Anglo-Americanos.