Conceição Brandão é doutorada em Literatura Portuguesa pela Universidade Católica Portuguesa e Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas pela Universidade de Aveiro, tendo centrado o seu trabalho de dissertação na obra de Lídia Jorge. “Entre o silêncio e a fulguração da palavra: sacrifício, liberdade e memória”. Foi investigadora do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos em Literatura portuguesa na universidade onde se doutorou. É atualmente membro integrado do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (FLUP). Em 2014 publicou o livro Formas de Silêncio em “Combateremos a Sombra” de Lídia Jorge e participou, como oradora, nas Conferências do festival literário «Escritaria», em Penafiel, que, nesse ano, homenageou Lídia Jorge. Em 2016, publicou o livro de poesia Morrer na Luz, prefaciado por Lídia Jorge, o conto «Imaginemos um Reino» (selecionado para uma antologia de contos infanto-juvenis – Phantasía) e o conto «Cada dia é diferente», inserido no livro Vi(r)agem (publicado no âmbito do projeto ASAS). Tem participado em alguns Colóquios Internacionais, de que resultaram diversas publicações no estrangeiro. Em 2020 participou no Colóquio em homenagem à escritora de O Dia dos Prodígios, a propósito dos quarenta anos da publicação do romance, na Biblioteca Nacional de Lisboa. Publicou, neste mesmo ano, um artigo na Colóquio Letras, «Diante da manta do soldado: tempo, memória e transmutação lírica na obra de Lídia Jorge». Tem vários artigos publicados em revistas e outras publicações colectivas, nacionais e estrangeiras (Colóquio/Letras, Jornal de Letras Artes e Ideias, Cintilações), de que se salienta a publicação do texto “A Imagem de de um parado correndo: O Jardim Sem Limites de Lídia Jorge e o cinema de Tarkovsky, in The Power of the Image in the Work of Lídia Jorge, (Nazaré Torrão and Cândido Oliveira Martins, eds), Peter Lang, Oxford, United Kingdom (2023) e o artigo “Lídia Jorge, Misericórdia: O Magma poético” no Jornal de Letras, Artes e Ideias, nº1386 , (de 15 a 28 de novembro), Ano XLIII.