Outras publicações
Reúnem-se aqui as publicações científicas (monografias, actas, traduções, etc.) da autoria, individual ou colectiva, de membros do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa que não integram as diversas colecções da unidade.
E Contudo Elas Movem-se! Mulheres e Ciência (com poemas)
Este é um pequeno livro com nomes, vida e poemas. Nomes de mulheres cientistas portuguesas, notas sobre a sua vida, imagens e palavras suas. E, a seu lado, palavras de poetas portugues@s contemporâne@s que as homenageiam ou homenageiam simplesmente o gesto mesmo de rebeldia que foi o de estas mulheres desafiarem e ultrapassarem os limites culturalmente associados ao seu sexo. São estes poemas que enriquecem as notas sobre as vidas, as imagens e os nomes das cientistas, provando hoje como, apesar de tudo e contra tudo, estas mulheres, contudo, se moveram. E afinal, com elas, também o mundo.
Organização
Ana Luísa Amaral
Marinela Freitas
Editora
Editora da Universidade do Porto
ISBN
978-989-746-221-4
Data de publicação
2019
Margarida Losa: Um Agora, Sempre Ensaios
Margarida Losa foi alguém que sempre acreditou na mundividência da literatura, que sempre promoveu o debate e defendeu o livre exercício de opinião e que sempre acreditou que a investigação, a reflexão e o ensino como motor do pensamento crítico fazem parte de uma cidadania activa. Por isso foi ela uma mulher preocupada com o seu tempo. E por isso o seu pensamento continua, nos tempos conturbados em que vivemos, de uma profunda actualidade. É dessa actualidade e é dessa mundividência que fala a sua voz agora aqui feita presente.
Organização
Ana Luísa Amaral
Maria de Lurdes Sampaio
Lurdes Gonçalves
Editora
Edições Afrontamento
ISBN
978-972-36-1702-3
Data de publicação
2018
Perspectivado como a “segunda pele do ator” (A.Tairov) e, mais recentemente, como “uma cenografia à escala humana” (P. Pavis), o figurino permite, antes de mais, revisitar e pensar o corpo em cena, na sua materialidade e na sua imaterialidade, do corpo estrangeiro à estranheza do corpo, no âmbito da tensão, entre o finito de que parte e o infinito a que se abre pela teatralidade, numa permanente “expeausition” (J-L Nancy).
Com a presente edição de Figurinus: o corpo em cena, pretende-se abrir portas a uma História do Figurino, que urge ir construindo (sobretudo em Portugal), reflectindo sobre as suas práticas, funções, formas, cores, materiais, enfim, sobre todos os sinais que nele convergem e que sustentam a legibilidade de uma representação.
É justamente sobre corpo e sentidos (particularmente o da visão) na prática cénica, sobre as suas (im)possibilidades de mediação através do figurino, sobre modelos e memórias que os habitam que os textos que a seguir se publicam nos falam, e cuja relevância nos dispensamos de enfatizar.
Anexos:
Figurinus. O Corpo em Cena – Imagens
Autor
Gonçalo Vilas-Boas e Isabel Morujão
Editora
Edições Afrontamento
ISBN
978-972-36-1703-0
Data de publicação
Dezembro de 2018
Arder a Palavra e outros incêndios
«Neste primeiro grupo de ensaios, não irei tanto oferecer respostas quanto levantar hipóteses e questões que se prendem com os estudos feministas e a teoria queer, as relações entre género, sexo e sexualidades e conceitos como o corpo e a construção (e desconstrução) de identidades. O que me interessa é tentar entender como estas novas problematizações relativas à questão das identidades e do corpo são produtivas do ponto de vista literário, particularmente no que se refere ao fenómeno poético. São dois os problemas que aqui enunciarei: até que ponto podemos falar de uma identidade de mulher no texto poético; não será o poético (no sentido lato do termo) o espaço privilegiado para discutir a não-existência de uma identidade estável e, portanto, a metamorfose, sempre? Para desenvolver estas ideias, necessito, porém, de falar um pouco da evolução (e convivência hoje) de feminismos e da teoria queer, que se constituem numa relação crítica com uma série de novas formações e novas molduras sociais e culturais.»
Em «Dos Estudos Feministas à Teoria Queer: Algumas Reflexões»
Autor
Ana Luísa Amaral
Editora
Relógio d’Água
ISBN
978-989-641-794-9
Data de publicação
Dezembro de 2017
Exiliance au féminin dans le monde lusophone (XXe-XXIe siècles)
À partir du concept fondateur d’exiliance (Nouss) et dans une perspective interdisciplinaire, le présent ouvrage explore la richesse, la diversité et les enjeux des expériences exiliques au féminin dans le monde lusophone des XXe et XXIe siècles, dont les traces sont trnsmisses de façon éloquente par plusieurs formes de création (littérature, musique, cinéma et arts plastiques). À travers la diversité des champs culturels abordés, l’expression artistique de l’exiliance se présente sous différents angles, en fonction de l’écho des voix migrantes et de la variété des déplacements provoqués par les circonstances politiques ou économiques. Elle prend des formes multiples qui jouent avec la notion d’enracinement dans une terre ou une culture, afin de promouvoir des identités en devenir, nous montrant ainsi que l’exil peut également être compris comme ne «pensée du tramblement» fondée sur une poétique de la Relation (Glissant), capable de nous unir dans l’absolue diversité d’un tourbillon de rencontres fécondes.
Dir.
Maria Graciete Besse
Maria Araújo Silva
Ana Paula Coutinho
Maria de Fátima Outeirinho
Editora
Éditions Hispaniques
ISBN
978-2853550956
Data de publicação
Novembro de 2017
Vide Recensão de Daniel-Henri Pageaux (2018).
ESTE LIVRO se pediu uma liberdade maior que tive medo de dar. (Clarice Lispector 1969: 7)
PREFÁCIO um pantanal de citações 13 prazeres da citação 17 copiar 20 metodologia 24 Uma citação é sempre uma interpretação 28 uma paixão geométrica 32 a citação é um vício 39 Que livro é este? 44 Todo este universo é um livro 51 que dês agora um salto 58 […] ENSAIO SOBRE OS MESTRES ao princípio era o Vento 63 um Mestre com seus Discípulos 69 O mito 72 Não concebo uma obra desligada da vida 77 O Mestre este menino 87 a sua costumada prontidão divina 90 e o estranho ar grego, que vinha de dentro 95 uma formidável infância 98 a linguagem original da inocência 105 Você se lembra da sua infância 109 um selvagem 112 O Discípulo Sinto a ausência de um mestre 117 onde vais descobrir um professor a esta hora da noite? 124 cai um raio na cabeça de um homem 127 libertação 132 um mortal chamado ao convívio dos Deuses 135 O inabordável 139 nascer outra vez 143 Então aconteceu 146 isto, aqui, agora, sempre 149 É um bocado zen 155 que os mortos sepultem os seus mortos 158 toda a sabedoria da terra estava reunida naquela sala 162 Aulas e Conversas O que quer dizer «pensar»? 171 partir do zero 178 Que sei eu? 183 penso, logo existo 187 conhece-te a ti mesmo 190 isso não me facilita em nada o conhecimento 194 O que é este «eu» que eu sou […]? 198 Aprende a tornar-te naquilo que és 204 Onde invento o real 208 ponto de vista 213 Sonhei a própria realidade 218 E esta vasta combinação chama-se Natureza 224 O que é o 34 na Realidade? 232 A arte não passa […] de uma visão mais directa da realidade 236 perseguir / ficções 241 pergunto a mim próprio se mentes ou dizes a verdade 246 viver bem 250 O Combate gente com capacidade para ter mestre 259 é o corpo de outrem que constitui o nosso 262 homens de pouca fé 269 Eu não sou eu nem sou o outro 274 quase tudo em mim é obra alheia 280 Ao escravo 285 não compreendo 289 com um ar benévolo, complacente, paternal 294 Devorava os discípulos 298 um médico procura sempre prolongar as mazelas 304 Faça de mim o que quiser 308 Ah quantas máscaras e submáscaras 311 Eu próprio já apontei não poucas falhas em Homero 314 um maluco autodidacta 316 os hospícios 321 No final, um verdadeiro Mestre deve estar só 327 Senhor: temos medo 331 alguns discípulos […] arruinaram os seus Mestres 335 – Não és Deus, pois não 339 inimigos 349 um elo de quase parentesco 352 mestre, / […] / Porque […] me acordaste […]? 355 Traindo 362 Que é uma traição aos olhos de Deus? 369 O Fantasma do Pai 373 A Morte A velhice 381 seus últimos dias 387 A morte é sempre um corte / extemporâneo 392 os verdadeiros filósofos […] exercitam-se em morrer 395 os que estavam presentes 398 órfãos 405 o trauma 409 a minha morte não tem importância nenhuma 413 a Lua nunca morre. Regressa sempre 417 Ninguém é inconsolável 422 os deuses partiram 425 Grassa neste mundo o absurdo completo 430 Não é tão cedo como parece 435 EPÍLOGO Cheguei ao fim 445 livro […] rotativo 448 deita fora este livro 452 Bibliografia 455.
Autor
Pedro Eiras
Editora
Documenta
ISBN
978-972-780-585-3
Data de publicação
Novembro de 2017
Vergílio Ferreira. Escrever e Pensar ou O Apelo Invencível da Arte
Este livro, da responsabilidade científica do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, constitui em parte o resultado do trabalho exegético desenvolvido por um vasto número de especialistas e estudiosos da obra vergiliana que se congregaram em torno da iniciativa “Vergilio Ferreira – Escrever e Pensar ou O Apelo Invencível da Arte”.
Os maiores especialistas nacionais e internacionais de Vergílio Ferreira, pertencentes a diversas gerações, colaboram nesta edição com análises de fundo abrangentes que perseguem e dissecam o fôlego narrativo e ensaístico do Autor desde as obras iniciais até ao fim (…), mas também estabelecendo pontes com a família estética por ele reconhecida ou rejeitada (…), ou acentuando premissas ético-estéticas transversais à obra vergiliana.
Orgs.
Ana Paula Coutinho
Isabel Pires de Lima
Joana Matos Frias
Jorge Costa Lopes
Editora
Âncora
ISBN
978-972-780-585-3
Data de publicação
janeiro de 2017
Résistances du local et apories du global. La littérature française à l'épreuve de la mondialization
La littérature française contemporaine et les vastes littératures francophones ou allophones reflètent les apories et les paradoxes que la mondialisation fait subir à nos sociétés contemporaines. Cet ouvrage s’attache à souligner la prégnance des enjeux impliqués dans la littérature en français aujourd’hui.
Le phénomène complexe de la mondialisation – du fait même de ses implications culturelles et identitaires – intéresse, interroge et met la littérature à l’épreuve, et au défi de se (re)définir des approches nouvelles de son rapport à l’espace, aux lieux et aux genres d’écriture.
Orgs.
Ana Paula Coutinho
José Domingues de Almeida
Maria de Fátima Outeirinho
Editora
Le Manuscrit
ISBN
978-2-304-04606-9
Data de publicação
Maio de 2017
Fidelino Figueiredo: Travessias. Estudos de Filosofia e Literatura
Fidelino de Figueiredo (1888-1967) terá sido um dos primeiros críticos portugueses, se não o primeiro, a usar a designação de “Literatura Comparada”. Inaugurou em Portugal e no Brasil os estudos de história comparada das literaturas portuguesa e espanhola, com um curso de trinta lições que regeu na Columbia University de New York, em 1931, segundo o programa que veio a ser publicado pela Revue de Littérature Comparée, no n.º 4 de 1931. Foi também um dos críticos que melhor exemplificou a importância dos estudos comparatísticos, muito para além da compreensão etnocêntrica das literaturas nacionais. Pretendendo ser fiéis ao seu legado, os investigadores aqui reunidos propõem-se refletir sobre o que o pensamento comparatístico de Fidelino de Figueiredo tem de indagador, inquieto e atual.
Orgs.
Rita Aparecida Santos
Maria Celeste Natário
Renato Epifânio
Luísa Malato
Editora
Pontes
ISBN
9788571137967
Data de publicação
Maio de 2017
O Cinema da Poesia, 2ª edição aumentada
Os ensaios reunidos neste livro constituem diferentes tentativas de aproximação aos processos de fazer imagem na poesia moderna e contemporânea. Embora trabalhem obras e questões diferenciadas, todos incidem sobre formas de conceber e articular as imagens na poesia, ou sobre os modos como o texto poético se pensa em diálogo com outras artes da imagem, especialmente o cinema.
[…]
Ao acentuar a visualidade e o visionarismo das imagens verbais, ou a sua tensão e rapidez, a poesia de tradição moderna apresenta-se muitas vezes como uma espécie de cinema, uma arte na qual o fluxo das imagens desempenha um papel determinante. “O cinema extrai da pintura a acção latente de deslocação, de percurso. Tome-se um poema: não há diferença”, escreveu Herberto Helder. Como pensar esta similaridade, esta convergência? Em que consiste o cinematismo da poesia? Os autores estudados neste livro encaminham-nos para algumas respostas.
[…]
Quando são tidos em conta os diálogos da poesia com o cinema, a presença temática do universo cinematográfico é normalmente destacada, pelo que ganham especial relevância os poemas dedicados a filmes, realizadores e actores, ou os poemas que funcionam por processos ecfrásticos e por transposição narrativa.
[…]
Há um outro tipo de relação entre a poesia e o cinema que diz respeito às cumplicidades entre duas artes que partilham uma extensa e multímoda reflexão sobre os processos de fazer imagem. Herberto Helder, Carlos de Oliveira, Luiza Neto Jorge, Al Berto, Luís Miguel Nava, Fernando Guerreiro ou Manuel Gusmão desenvolvem formas de intermedialidade situáveis nesse plano, que este livro procura apreender.» Grande Prémio de Ensaio “Eduardo Prado Coelho” APE / Vila Nova de Famalicão 2012
Autora
Rosa Maria Martelo
Editora
Documenta / Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
ISBN
9789898618191
Data de publicação
Janeiro de 2017
New Portuguese Letters to the World - International Reception
Privileging feminist approaches, this book maps the reception of New Portuguese Letters in Portugal, Brazil, Angola, Mozambique, the UK, Ireland, the USA, France, Germany, Italy, Spain, and Scandinavia. Written by Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno and Maria Velho da Costa, and published in 1972, New Portuguese Letters addressed censored issues, such as the colonial war, immigration, the Catholic Church, violence, and the legal and social status of women, becoming a symbol of resistance against the Fascist Portuguese regime. The scandal that surrounded the banning of New Portuguese Letters, under the accusation of ‘pornographic content’, and the trial of the three authors for ‘outraging public morals’, brought the case to the attention of the international community. Immediately translated in several countries, the book found instant support from feminist movements and well-known writers such as Simone de Beauvoir, Marguerite Duras, Doris Lessing, Iris Murdoch, Adrienne Rich or Anne Sexton, being adopted as ‘the first international feminist cause’. Given its broad meaning in political and aesthetic terms, New Portuguese Letters was – and remains – a fundamental work in contemporary literature and culture, offering an invaluable contribution to the history of women and raising crucial issues relevant for political agendas today, for example, equality, justice and freedom.
Organização
Ana Luísa Amaral
Ana Paula Ferreira
Marinela Freitas
Editora
Peter Lang
ISBN
9783034318938
Data de publicação
2015
Novas Cartas Portuguesas entre Portugal e o Mundo
Esta colectânea é o resultado da pesquisa que as equipas de Portugal, da Alemanha, do Brasil, de Espanha, dos Estados Unidos da América, de França, de Itália, de alguns Países Africanos de Língua Portuguesa (nomeadamente Angola e Moçambique), da Inglaterra e da Irlanda, e da Suécia desenvolveram ao longo destes três anos. Ressalte-se que a equipa da Alemanha não se limitou à recepção de Novas Cartas Portuguesas no seu país, antes estendendo a sua pesquisa a países onde o alemão é língua oficial, como a Áustria, ou uma das línguas oficiais, como a Suíça, e que a equipa sueca procurou também repercussões do livro no resto da Escandinávia, em particular na Dinamarca, na Finlândia e na Noruega. Assim, a colectânea organiza-se em secções dedicadas a diferentes países, ou áreas geográficas, onde o livro foi traduzido ou teve recepção expressiva. Cada secção conta com duas partes: as introduções, da autoria dos/as coordenadores/as, ou, por vezes, como é o caso da introdução portuguesa, francesa, brasileira, alemã e francesa, assinados pela coordenadora e por mais membros das equipas; e anexos, contendo uma selecção dos ensaios, artigos, recensões e peças de imprensa que as equipas consideraram mais significativos, desde a publicação do livro em 1972, em Portugal e no estrangeiro. No caso do material encontrado no estrangeiro, exceptuando o Brasil, Angola e Moçambique, todo ele foi traduzido para português pelas equipas estrangeiras, tendo sido depois revisto pela equipa portuguesa. Este volume contém ainda bibliografias críticas organizadas pelas equipas sobre o material encontrado em cada país.
Organização
Ana Luísa Amaral
Marinela Freitas
Editora
Dom Quixote
ISBN
9789722056298
Data de publicação
2015
Do romance realista ao romance proletário
Um dos maiores desígnios dos autores de romances do novo realismo social foi o de gerar nos seus leitores um efeito de emprenhamento em relação à mudança social. A conversão do herói a um novo credo e a sua opção por um caminho para a salvação cheio de perigos são elementos estruturais da intriga – o modo idílico e melodramático emergem como elementos tanto da acção ficcional como da estratégia narrativa. Em Itália e Portugal adoptaram a designação de neo-realismo. No Brasil movimento nordestino e nos EUA de romance proletário.
Autor
Margarida Losa
Editora
Campo da Comunicação
ISBN
9789898465214
Data de publicação
2015
Tour d’horizon pluriel des questionnements identitaires à l’œuvre ou sous-jacents dans les littératures africaines francophones ou lusophones – et, à un moindre égard, anglophones –, les contributions de ce volume explorent des problématiques transversales à ces champs littéraires. Elles analysent notamment la complexité des images que les littératures européennes (tout particulièrement celles des anciennes puissances coloniales) se font ou entretiennent de l’Autre africain; et vice versa, celles que les littératures africaines projettent ou véhiculent de l’Europe et des Européens – spécialement des anciennes puissances coloniales. Quelque cinquante ans après la vague de décolonisation de l’Union française, des territoires africains de la Couronne britannique, des colonie et protectorats belges, et du début des insurrections dans les colonies portugaises, cet ouvrage laisse voir comment des littératures africaines et européennes inscrivent des identités africaines dans une plongée complexe et nuancée. Un processus postcolonial loin d’être arrivé à son terme. Un livre charnière.
Direcção
Ana Paula Coutinho
Maria de Fátima Outeirinho
José Domingues de Almeida
Com a contribuição de:
Ana Margarida Fonseca
Ana Paula Coutinho
David Murphy
Isabel Moutinho
Isabel Pires de Lima
José Domingues de Almeida
Leonor Simas-Almeida
Lola Geraldes Xavier
Manuela Ribeiro Sanches
Marc Quaghebeur
Maria de Fátima Outeirinho
Maria do Carmo Mendes
Paulo de Medeiros
Rodah Sechele-Nthapelelang
Vesna Cakeljic
Editora
Peter Lang
EAN
9782875742186
Data de publicação
2015
De la belgitude à la belgité. Un débat qui fit date
Pour les lettres belges de langue française, le tournant des années 1980 se signale par un mouvement identitaire, culturel et politique, cristallisé autour du concept de «belgitude». C’est qu’il était une «autre Belgique» que celle «papa», pour reprendre le titre du dossier déclencheur de Pierre Mertens (1976). Pour les acteurs de cette mouvance, il s’agissait d’inscrire l’écriture littéraire belge francophone dans un rapport de normalité à l’Histoire et à la langue, au-delà de tout écran idéologique, ou des dénis qui avaient caractérisé les œuvres et les propos des tenants du «Manifeste du lundi» (1937) et de leurs héritiers. En somme, selon la formule de Marc Quaghebeur, le débat de la belgitude mettait en lumière la difficulté comme les possibilités de «faire œuvre ici».Cet essai passe en revue le contexte, les enjeux, les acteurs et les arguments majeurs d’une génération qui modifia le panorama culturel de la Belgique au moment où le pays se dotait d’une nouvelle structure institutionnelle. Il dégage et décrit les conditions d’émergence des nouvelles instances culturelles issues de processus, comme la production littéraire foisonnante et le renouveau critique. Désormais, le terme «belgité» prôné par Ruggero Campagnoli rend compte de cette normalité acquise, même si «belgitude» correspond de plus en plus souvent à cette acception.
Autor
José Domingues de Almeida
Editora
Peter Lang
ISBN
978-2-87574-082-3
Data de publicação
2013
Os ensaios reunidos neste livro constituem diferentes tentativas de aproximação aos processos de fazer imagem na poesia moderna e contemporânea. Embora trabalhem obras e questões diferenciadas, todos incidem sobre formas de conceber e articular as imagens na poesia, ou sobre os modos como o texto poético se pensa em diálogo com outras artes da imagem, especialmente o cinema. Ao acentuar a visualidade e o visionarismo das imagens verbais, ou a sua tensão e rapidez, a poesia de tradição moderna apresenta-se muitas vezes como uma espécie de cinema, uma arte na qual o fluxo das imagens desempenha um papel determinante. «O cinema extrai da pintura a acção latente de deslocação, de percurso. Tome-se um poema: não há diferença», escreveu Herberto Helder. Como pensar esta similaridade, esta convergência? Em que consiste o cinematismo da poesia? Os autores estudados neste livro encaminham-nos para algumas respostas. Quando são tidos em conta os diálogos da poesia com o cinema, a presença temática do universo cinematográfico é normalmente destacada, pelo que ganham especial relevância os poemas dedicados a filmes, realizadores e actores, ou os poemas que funcionam por processos ecfrásticos e por transposição narrativa. Há um outro tipo de relação entre a poesia e o cinema que diz respeito às cumplicidades entre duas artes que partilham uma extensa e multímoda reflexão sobre os processos de fazer imagem. Herberto Helder, Carlos de Oliveira, Luiza Neto Jorge, Al Berto, Luís Miguel Nava, Fernando Guerreiro ou Manuel Gusmão desenvolvem formas de intermedialidade situáveis nesse plano, que este livro procura apreender.
Autora
Rosa Maria Martelo
Editora
Assírio & Alvim / Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
ISBN
978-989-8618-19-1
Data de publicação
Novembro de 2012
Macht in der Deutschschweizer Literatur
O poder no século no século XX tornou-se um tema de pensamento de grande importância e alcance, bem como é estruturante em muitas áreas das ciências. Em estudos de caráter político, económico, jurídico, sociológico e histórico, como também em análises filosóficas, psicológicas, éticas ou religiosas, serão analisados fenómenos do poder e os seus modos de atuação, da legitimação e das fontes do poder. Neste volume estão reunidos 27 textos de autores de 13 países europeus que tem como objeto textos literários suíços de expressão alemã, desde o século XVIII até hoje, refletindo-se assim os mais diferentes aspetos do poder.
Organizadores
Gonçalo Vilas-Boas
Teresa Martins de Oliveira
Editora
Frank & Timme
ISBN
978-3-86596-411-3
Data de publicação
Novembro de 2012
Passages et Naufrages Migrants: Les fictions du détroit
Le passage de nos détroits, Gibraltar et autres, n’implique pas seulement l’évocation d’une tragédie humaine et humanitaire. Il dévoile une réalité complexe et douloureuse qui féconde la fiction, maghrébine et francophone surtout, et lui fait dire tous les malaises enfouis et les malentendus identitaires de notre époque, marquée justement par le phénomène global des migrations. Ces représentations littéraires et artistiques ne se veulent pas porte-parole d’une vision prédéterminée par les idéologies, mais entendent plutôt proposer des versions du monde parallèles ou alternatives au vécu.
Organizadores
Ana Paula Coutinho
José Domingues Almeida
Maria de Fátima Outeirinho
Editora
Harmattan
Data de publicação
Fevereiro de 2012
Talvez a melhor explicação para esta antologia esteja no modo como os poemas agora reunidos ilustram diferentes formas de diálogo da poesia portuguesa dos séculos XX e XXI com o cinema. A amplitude do corpus poético aqui apresentado e a diversidade das poéticas nele envolvidas comprovam que o cinema tem merecido uma atenção continuada por parte dos poetas portuguesas. Foi a esta cumplicidade que procurámos dar relevo
Organização da antologia
Joana Matos Frias
Luís Miguel Queirós
Rosa Maria Martelo
Editora
Assírio & Alvim
Data de publicação
Setembro de 2010
Existe uma linguagem poética? SEGUIDO DE Obra e Intertextualidade
Autor
Karlheinz Stierle
Tradução
Rui Mesquita
Editora
Quasi / Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
Data de publicação
Dezembro de 2008
A psicanálise funda-se, disse-nos Lacan, sobre um princípio que se enuncia assim: «Não há relação sexual», e cujo corolário, ou simplesmente a outra formulação, se diz nestes termos: «o gozo é impossível». O que me interessa não pode ser investigar mais profundamente causas e consequências, nem as transformações destes enunciados principais ou matriciais na estrutura da teoria psicanalítica: não disponho para tal de nenhuma competência, nem teórica nem clínica. Por isso, não tenho a menor intenção de desenvolver o que quer que seja a partir do interior desta estrutura, do mesmo modo que não farei nenhum comentário propriamente dito sobre os textos onde ela se articula. Abordo-a do exterior – peço-lhes que notem – e interesso-me em primeiro lugar pela maneira como esses enunciados são enunciados.
Autor
Jean-Luc Nancy
Tradução
Pedro Eiras
Editora
Quasi / Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
Data de publicação
Janeiro de 2008
Crime, Detecção e Castigo: Estudos sobre Literatura Policial
Organizadores
Gonçalo Vilas-Boas
Maria de Lurdes Sampaio
Editora
Granito / Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
Data de publicação
Dezembro de 2000